Os casos de gripe já registrados no Brasil em 2017 apontam para um crescimento da incidência do tipo H3N2 do vírus influenza, de acordo com o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), do Ministério da Saúde.
Até a décima semana deste ano, as amostras pesquisadas apontaram que mais de 63% das ocorrências de influenza apresentaram o tipo H3N2. Em 2016, no mesmo período, era o H1N1 que comandava a incidência, com 43% de todos os casos de gripe analisados. Para efeito de comparação, em 2017, o H1N1 acometeu 1,9% dos pacientes.
Em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o H3N2 também se mostra mais forte em 2017, até a décima semana. Segundo o Ministério da Saúde, 54% dos casos analisados eram de H3N2. No ano passado, em apenas 1,3% do total de ocorrências foi registrado o vírus. Em 2016, como o H1N1 dominou o ranking de influenzas, também para a SRAG foi assim. Mais de 83% dos casos tinham o tipo viral nas análises.