O clima segue tenso em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) ,após o término dos trabalhos no retorno dos deputados na casa, nesta quarta-feira (1). Um agente do Core foi preso, suspeito de atirar contra PMs que faziam um cerco no local, e um servidor, de 67 anos, foi ferido durante os tumultos.
Segundo informações do G1, um cordão humano foi feito com três fileiras de policiais militares com o objetivo de proteger o prédio da Alerj nesta quarta-feira (1).
Por volta das 14h, manifestantes entraram em confronto com os PMs.
O tumulto começou após servidores tentarem derrubar a grade de proteção que cercava o Palácio Tiradentes. Policiais jogaram bombas de efeito moral para conter a ação. Como resposta, manifestantes começaram a atirar pedras em direção aos PMs.
Ainda de acordo com a reportagem, um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi encaminhado à Corregedoria de Polícia Civil após ser suspeito de atirar contra os PMs do choque que faziam o cerco na Alerj. Ele foi preso após tentar fugir de metrô até a estação ‘Jardim Oceânico’, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Pelo menos um servidor, de 67 anos, foi ferido durante os confrontos, após levar um tiro de bala de borracha na coxa.
Na Rua da Assembleia, um ônibus foi queimado e uma agência do Banco Santander foi quebrada durante a manifestação.