Uma matéria publicada em 2011 no jornal estado de São Paulo já mostrava os resultados de uma pesquisa feita, onde a conclusão é que um terço do território de Minas Gerais se tornaria em “Deserto” em 20 anos.
Seis anos já se passaram e as condições climáticas aliada aos estragos que o homem vem causando ao meio ambiente com desmates, queimadas e agressões sem quadros reversivos, vem agravando esta condição.
O estudo realizado em 2011 foi encomendado pelo Ministério do Meio Ambiente ao governo mineiro e concluído no mês de março daquele ano. Na ocasião o desmatamento, a monocultura e a pecuária intensiva, somados a condições climáticas adversas, empobreceram o solo de 142 municípios do Estado.
Se nada for feito para reverter o processo, de acordo com o estudo, essas terras não terão mais uso econômico ou social, o que vai afetar 20% da população mineira. Isso obrigaria mais de 2,2 milhões de pessoas a deixar a região norte do Estado e os vales do Mucuri e do Jequitinhonha.
A conclusão é que a terra perde os nutrientes e fica estéril, não serve para a agricultura nem consegue sustentar a vegetação nativa. Como podemos ver, a situação vem se agravando pois as políticas públicas e até mesmo as ações devastadores do homem não parou.
No desenho feito em 2011, a região de Mantena é visível e bem próxima desta realidade, reflexos que a população já sentiu em 2016 com uma das maiores secas afetando a região.
É realmente preocupante e não vemos efetivamente nada acontecendo para reverter isso, pelo contrário, continuamos a ver as queimadas, a falta de proteção às nascente, desmatamento e o resultado são os rios secando. A cada ano o nível de água do córrego São Francisco que corta a cidade, vem diminuindo sua vazão.